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O que a volta de Donald Trump ao poder estado-unidense pode representar para a economia brasileira em 2025?

O resultado das eleições norte-americanas impacta diretamente toda a economia global. Você sabe como a Cobrance pode ajudar no seu negócio?


Com a iminente posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, o cenário econômico global vive dias de volatilidade. No Brasil, as preocupações giram em torno dos possíveis reflexos de suas políticas protecionistas, especialmente o aumento de tarifas de importação e a potencial declaração de "emergência econômica nacional" para implementar medidas mais radicais.


A imposição de tarifas mais altas pelos Estados Unidos sob o governo de Trump pode desencadear retaliações significativas por parte da China, um dos maiores exportadores para o mercado americano.  


Sendo a segunda maior economia do mundo, o país asiático tem capacidade de adotar medidas que impactem diretamente setores estratégicos dos EUA, como a suspensão de importação de produtos agrícolas americanos ou o aumento de tarifas sobre bens manufaturados dos Estados Unidos. Essa guerra comercial pode desestabilizar o comércio global, causando uma diminuição na demanda por commodities e produtos de mercados emergentes, como o Brasil. 


O cenário do câmbio e o comportamento do Real dias antes da posse 

Nos últimos dias, moedas de mercados emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano, sofreram fortes desvalorizações devido ao "risco Trump". Entretanto, o real brasileiro demonstrou uma relativa estabilidade, oscilando entre R$ 6,102 e R$ 6,156, com alta marginal de 0,09% no fechamento. 


Esse desempenho, melhor que o de outras moedas, foi atribuído às intervenções do Banco Central brasileiro. O leilão de dólares ocorrido nos dias 7 e 8 de janeiro de 2025 ajudou a conter a volatilidade do câmbio, apesar das incertezas globais. A manutenção dessas intervenções sinaliza a intenção do BC de proteger o mercado financeiro nacional diante de pressões externas. (Fonte: GZH


Caso Trump leve adiante a proposta de elevação de tarifas sobre importações, o impacto será significativo para países que dependem do comércio exterior. O Brasil, por exemplo, poderá enfrentar: 

  • Pressão sobre o câmbio: Um dólar mais forte e valorizado tornará o real mais fraco, encarecendo as importações e pressionando os índices de inflação no país. 

  • Diminuição da competitividade das exportações brasileiras: A elevação de tarifas reduz a atratividade de produtos brasileiros no mercado norte-americano. 

  • Redução do fluxo de capitais: Investidores podem preferir aplicações nos EUA devido à alta dos juros americanos, prejudicando a entrada de capital estrangeiro no Brasil. 


A Influência no Contexto da Inflação Brasileira 

Com o real desvalorizado e os custos de importação mais altos, há uma clara tendência de aumento na inflação, especialmente em produtos importados e insumos essenciais. Para o consumidor brasileiro, isso pode significar preços mais altos em itens de tecnologia, combustíveis e alimentos. 


Diante desse cenário, as empresas brasileiras precisam redobrar a atenção em sua gestão financeira. O encarecimento de produtos e insumos pode pressionar margens de lucro e impactar o poder de compra dos consumidores, resultando em um ambiente mais propenso à inadimplência.  


Nesse contexto, contar com a Cobrance como parceira estratégica se torna essencial. Com soluções eficientes para o controle e recuperação de crédito, a Cobrance ajuda empresas a enfrentarem os desafios econômicos, oferecendo suporte para navegar em tempos de instabilidade.  

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